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[quinta-feira, agosto 16, 2007]

Posto este poema de Edson D'Almeida em lembrança de Prometeu, eterno companheiro-amigo, que resolveu partir e não mais voltar e que deixou saudades profundas.
Ôbèron - Mausoléu dos Desvairados

O VÔO DA GATA
(para nossa amada gatinha Keka que voou para o céu dos gatos)


Quando decidi partir,
já não havia mais razão alguma para ficar.
Já fazíamos mal um ao outro,
faltava o calor que nos unia.

Ah! Lembra-se de quantas doces armadilhas
fui capaz de criar?
Quantos momentos de ternura conseguimos tecer?
Quantos momentos ridículos, gargalhadas tolas?
Eu jamais vou esquecer.

Você foi o "dono" da minha vida!
E não importa o quanto durou,
valeu cada segundo, cada imagem
que levo na lembrança.

Lembra da primeira vez
que andei de bicicleta?
Pensei que sem ajuda seria capaz...
E das mensagens surpresa, das provocações charmosas?

Lembra das manhãs e dos vôos matinais?
Jogava-me em seus braços ou me prendia em sus pernas.
Minha alma vai carregar você aonde quer que eu vá.
Às vezes existem coisas que vão além da nossa vontade,
da nossa esperança, das nossas manhãs.

Você não deve se culpar.
Nós temos que assumir tantas funções, tantos papéis,
que acabamos perdendo os nossos motivos
para ficarmos tão juntos.

Levo comigo poucas coisas,
na certa você não dará falta por elas:
sua calça preta de veludo cotelê
quando nós dois calados assistíamos TV
e você era o meu travesseiro e me fazia dormir.

Aquela camisa que você me deu
e dizia sempre que nela residia a lembrança
de como é forte o poder de uma mulher.
Levo também sua camiseta regata,
sem dúvida não poderia deixar de levá-la
pois guarda o seu cheiro e a sua presença.

Você conheceu outros caminhos, novas paixões
e é preciso abrir a porta e partir, pois só assim
seu coração aprenderá novas canções,
e o meu, novamente vai repetir o vôo da gata.

Edson D'Almeida



por Eder Araujo * 11:09 da manhã


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