(W.L.George) ![]()
.Autores: Muitos participam .Objetivo: Contar histórias sobre gatos .Coordenadores: Lia Drumond, &, Ôbèron ![]() ![]()
Contos da Lia Mausoléu dos Desvairados Pão do Diabo ![]()
abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 outubro 2006 novembro 2006 março 2007 junho 2007 agosto 2007 abril 2008
Blog da Vanessa The Love Song Transmutações Angelical Girl Nelara Evolution Temperamental Alma Noturna Abandonada às Entranhas de um Mundo Libertino Manuscritos Proibidos Universo Anárquico Casa de Espeto Sete Lagoas ![]()
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
[segunda-feira, junho 12, 2006] Prometeu, o Rei do Scanner.Prometeu foi o gato que mais companheiro se mostrou em meus dias. Achava engraçado como ele conseguia com tamanha facilidade correr trançando nas minhas pernas sem que eu o pisasse ainda que a passos ligeiros. Lia comigo, se eu abria uma revista ou livro logo se abancava ele por cima das letras, colocava a patinha, a cabeça ou até, aliás, pricipalmente, a bunda. Ele tinha uma personalidade exacerbada. E era realmente um guarda-costas, um legítimo guardião de meus passos. Com seu pêlo absolutamente negro e olhos cor de caramelo me vigiava dia e noite e não me deixava sentir só um único minuto, com seu miado discreto ao longo do dia e escandaloso quando exigia atenção (o que era raro, pois era muito cheio de si, não era do tipo carente). Saía pelos telhados quando o sol se despedia. E eu permitia sem resistências, afinal ele não era meu gato, minha propriedade, era sim meu amigo, e eu não tinha autoridade sobre ele, e nem queria tê-lo. Ele já estava por ali quando cheguei naquela casa, já era dono daqueles telhados, tinha seus caminhos e suas fontes, suas namoradas e seus "restaurantes". Ele me elegera com o tempo para seu amigo mas definitivamente não precisava nem dependia de mim para absolutamente nada. E eu o admirava e respeitava por isso. Não poucas vezes chegava mancando e sarrabuiado das "festinhas" noturnas, com um dos olhinhos apertados. Mas logo tava novinho em folha, pronto para outra aventura, este era Prometeu. Um gato malandro e cheio de marra. Um grande amigo daqueles dias. Certo dia me mudei e ele não quis vir comigo. Meu coração apertou, mas Prometeu era dono de seu negro nariz e eu respeitei. As despedidas são sempre significativas para os que se gostam, esta foi uma despedidade difícil e que guardo com reverência e valor. Eu sei, por seu miado e olhares, que entendeu o que estava acontecendo e também ficou triste. Lembro ainda... ele dorava uma mussarela e beber água do meu copo, se eu me destraísse estava ele lá matando a sede na minha taça e fazia do meu scanner seu trono. Todas as vezes que vou escanear algo, seja aonde for, paresse que ainda escuto, assim ainda que de longe, seu resmundo de quando o desalojava de seu canto favorito, meu scanner. Sim, eu me lembro. Prometeu, fica bem. por Ôbèron * 3:09 da tarde |