"Os gatos sabem como obter comida sem esforço, abrigo sem confinamento e amor sem castigo."
(W.L.George)

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[segunda-feira, junho 12, 2006]

Prometeu, o Rei do Scanner.

Prometeu foi o gato que mais companheiro se mostrou em meus dias. Achava engraçado como ele conseguia com tamanha facilidade correr trançando nas minhas pernas sem que eu o pisasse ainda que a passos ligeiros. Lia comigo, se eu abria uma revista ou livro logo se abancava ele por cima das letras, colocava a patinha, a cabeça ou até, aliás, pricipalmente, a bunda. Ele tinha uma personalidade exacerbada. E era realmente um guarda-costas, um legítimo guardião de meus passos.

Com seu pêlo absolutamente negro e olhos cor de caramelo me vigiava dia e noite e não me deixava sentir só um único minuto, com seu miado discreto ao longo do dia e escandaloso quando exigia atenção (o que era raro, pois era muito cheio de si, não era do tipo carente). Saía pelos telhados quando o sol se despedia. E eu permitia sem resistências, afinal ele não era meu gato, minha propriedade, era sim meu amigo, e eu não tinha autoridade sobre ele, e nem queria tê-lo.

Ele já estava por ali quando cheguei naquela casa, já era dono daqueles telhados, tinha seus caminhos e suas fontes, suas namoradas e seus "restaurantes". Ele me elegera com o tempo para seu amigo mas definitivamente não precisava nem dependia de mim para absolutamente nada. E eu o admirava e respeitava por isso.

Não poucas vezes chegava mancando e sarrabuiado das "festinhas" noturnas, com um dos olhinhos apertados. Mas logo tava novinho em folha, pronto para outra aventura, este era Prometeu. Um gato malandro e cheio de marra. Um grande amigo daqueles dias. Certo dia me mudei e ele não quis vir comigo. Meu coração apertou, mas Prometeu era dono de seu negro nariz e eu respeitei.

As despedidas são sempre significativas para os que se gostam, esta foi uma despedidade difícil e que guardo com reverência e valor. Eu sei, por seu miado e olhares, que entendeu o que estava acontecendo e também ficou triste.


Lembro ainda... ele dorava uma mussarela e beber água do meu copo, se eu me destraísse estava ele lá matando a sede na minha taça e fazia do meu scanner seu trono.
Todas as vezes que vou escanear algo, seja aonde for, paresse que ainda escuto, assim ainda que de longe, seu resmundo de quando o desalojava de seu canto favorito, meu scanner.
Sim, eu me lembro.

Prometeu, fica bem.



por Ôbèron * 3:09 da tarde


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