"Os gatos sabem como obter comida sem esforço, abrigo sem confinamento e amor sem castigo."
(W.L.George)

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[domingo, abril 20, 2008]

JORNADA

-E os ventos, rumam pra que lado hoje?

Perguntou previdente e arrebatado.
-E para que sabê-los? Vamos com eles.
Respondeu olhando para as nuvens
o gato.

Éder Araujo



por Eder Araujo * 10:43 da manhã


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[quinta-feira, agosto 16, 2007]

Posto este poema de Edson D'Almeida em lembrança de Prometeu, eterno companheiro-amigo, que resolveu partir e não mais voltar e que deixou saudades profundas.
Ôbèron - Mausoléu dos Desvairados

O VÔO DA GATA
(para nossa amada gatinha Keka que voou para o céu dos gatos)


Quando decidi partir,
já não havia mais razão alguma para ficar.
Já fazíamos mal um ao outro,
faltava o calor que nos unia.

Ah! Lembra-se de quantas doces armadilhas
fui capaz de criar?
Quantos momentos de ternura conseguimos tecer?
Quantos momentos ridículos, gargalhadas tolas?
Eu jamais vou esquecer.

Você foi o "dono" da minha vida!
E não importa o quanto durou,
valeu cada segundo, cada imagem
que levo na lembrança.

Lembra da primeira vez
que andei de bicicleta?
Pensei que sem ajuda seria capaz...
E das mensagens surpresa, das provocações charmosas?

Lembra das manhãs e dos vôos matinais?
Jogava-me em seus braços ou me prendia em sus pernas.
Minha alma vai carregar você aonde quer que eu vá.
Às vezes existem coisas que vão além da nossa vontade,
da nossa esperança, das nossas manhãs.

Você não deve se culpar.
Nós temos que assumir tantas funções, tantos papéis,
que acabamos perdendo os nossos motivos
para ficarmos tão juntos.

Levo comigo poucas coisas,
na certa você não dará falta por elas:
sua calça preta de veludo cotelê
quando nós dois calados assistíamos TV
e você era o meu travesseiro e me fazia dormir.

Aquela camisa que você me deu
e dizia sempre que nela residia a lembrança
de como é forte o poder de uma mulher.
Levo também sua camiseta regata,
sem dúvida não poderia deixar de levá-la
pois guarda o seu cheiro e a sua presença.

Você conheceu outros caminhos, novas paixões
e é preciso abrir a porta e partir, pois só assim
seu coração aprenderá novas canções,
e o meu, novamente vai repetir o vôo da gata.

Edson D'Almeida



por Eder Araujo * 11:09 da manhã


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[sexta-feira, junho 15, 2007]

O Portador da Mudança - 1

Minhas crenças são pouco ortodoxas e outrora isso já me causou problemas, hoje em dia nem tanto, já é mais comum. Os gatos sempre fizeram parte da minha visão de mundo espiritual, são sagrados para mim. Tem conotação mística, mágica e espiritual na minha vida. Posso dizer que os reverencio. E os trato de igual para igual. Me são mensageiros dos Deuses até poderia dizer.

Prometeu foi um daqueles fatores que surgem na vida da gente peculiarmente no momento chave, sincronicamente com uma série de coisas que inefavelmente se encaixavam perfeitamente.

Independente de ser simpático ou não às coisas místicas eu narro para você prolixamente a ordem dos fatos desordenados....

Era final de 2004 e por motivos vários estava eu sofrendo uma série de hostilidades de vários níveis por parte de algumas pessoas que retornavam de meu passado próximo, pessoas que fizeram parte de minha vida dez anos outrora.

Estavam sendo difícil viver em paz nesses dias.
Eis que numa noite, um "velho conhecido" dos meus sonhos me apareceu durante o sono. E disse-me já no meu limiar entre o acordar e o dormir "Se prepare pois", eu quase acordando... "ele chegará e te protegerá, e dia e noite estará consigo e te protegerá" eu já estava acordado e ainda assim ouvia sua voz firme "o receba bem, mas não se apegue, pois da mesma maneira que chegou em sua vida, dela sairá", mentalmente ainda implorei, pois já estava praticamente consciente: "Então que venha logo, as coisas estão muito difícieis".

"Que seja, o guardião que veste preto aparecerá em sua porta e tudo mudará". Me levantei e caminhei muito pela casa naquela noite com aquela voz ecoando em minha mente.

Passaram-se dois dias e pela noite eu e BlueWing estávamos em casa quando lembramos que haváamos deixado meu casal de Hamsters fora da casa para receberem um ar fresco, a noite estava muito gostosa.
Quando abrimos a porta da frente, eu senti algo forte, como se alguém estivesse diante de mim, mas nada havia ali a não ser os Hamsters e as plantas.

Mas olhando bem, no escuro de um recuo eu vi seus olhos. olhos brilhantes... Ficamos olhando alguns segundos para aquelas luzinhas, verdadeiros topázios brilhantes no veludo negro.

Vagarozamente sai do escuro ele, um lindo gato preto, absolutamente negro, de olhos caramelo. Caminhando calmamente em nossa direção. E como já nos conhecesse se alizou em nossas pernas, com um miado amistoso e firme. Foi entrando sem serimônias dentro de casa, e sentou-se no meio da sala, como se esta já fosse sua.

Blue e eu nos entreolhamos. Sim, estava lá. ele Chegara...
...Traria mudanças, alteraria os rumos das coisas...





por Eder Araujo * 12:35 da tarde


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[quarta-feira, março 21, 2007]

Gatos e crianças


Gatos, geralmente, não são grandes fãs de crianças... Elas apertam e judiam dos bichinhos, mas a recíproca não é verdadeira. Agora tenho um bebê de quase dois meses em casa, meu filhotinho. Eu achava que ela sentiria ciúmes dele, já que antes de seu nascimento era ela a nossa filhota e tinha exclusividade na nossa atenção. Mas, apesar de ter diminuído o tempo que dedicamos a Raiona, ela está segurando bem as pontas. Quando saio para tomar banho de sol com o Américo no quintal, ela se achega e se enrola em minhas pernas, olha curiosa para ele e quando o aproximo dela, só cheira seus pezinhos... Parece até que ela entende que é um filhote de gente.

Instinto maternal felino é admirável. Conheço poucos casos de gatos que atacaram crianças, e os que conheço, foram provocados pelos próprios anjinhos. Essa é uma vantagem na relação felino-humano.. Os gatos não costumam sair de seus lugares e atacarem as pessoas, salvo os que cresceram em apartamentos, pois gatos presos ficam loucos. Quando meu sobrinho de três anos nos visita, ele procura pela Raiona, como sempre procurou por todos os gatos que tive desde que ele nasceu. Quando ela consegue, foge. Quando é inevitável sofrer os carinhos dele, ela é uma brava heroína. Ele tem um carinho estúpido, típico da idade e do tamanho de um pequeno furacão. Ela sofre os puxões no rabo e os abraços sufocantes sem reagir.

Uma outra gata que eu tive, Derri, era a guarda pessoal deste sobrinho. Desde que ele nasceu, ela montava guarda onde ele estava dormindo e, conforme ele foi crescendo, serviu-lhe muitas vezes como brinquedo e até travesseiro. Acho que fêmeas têm este instinto materno, não importa a espécie. Machos se deixam judiar por serem mais fortes. Faísca, um velho camarada felino, não fugia das crianças e lembrava até um boneco de pano nas mãos dos pequenos. Por essas e outras que acho que o gato é um bom bichinho de estimação para crianças.



por Lia Drumond * 8:56 da manhã


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[domingo, novembro 19, 2006]

Juro por aquele que gravou em nossos corações
A Tétrada Sagrada, imenso e puro símbolo,
Fonte da Natureza e modelo dos Deuses.


Que me permitam os antigos pitagóricos que juravam sob estas palavras tão imenso símbolo sagrado neste post usá-las .
Mas é que hoje lembrei destas falas enquanto fitava um felino elegante, transeunte dos telhados, por arriba de minhas lajes.
Forma dos Deuses, mensageiro divino, é assim que o vejo. Para mim, os Srs, os gatos, são mais filhos dos Deuses que eu mesmo.


Ontem enquanto voltava para casa caminhando, coisa rara nos dias sedentários de hoje, avistei um muito maltrapilho andarilho. Este, vocês precisavam ver, diante de seus parcos recursos, como ele tratava um gato que com ele estava. Coisa emocionante de se ver, a antagonia presente na paisagem: miséria nas moedas e fartura de carinho. A amizade de certo menizava a tristeza e dureza do caminho.

Passei, dei boa tarde e deixei aquela cena no passado de meus olhos, mas ficou sempre no presente de meu coração.
Me felicita o amor e cumplicidade que pode surgir entre espécies diferentes da natureza. É aí, e quase só aí, que vejo a beleza da raça humana. É aí, nos meus olhos, que a naturaleza do homo sapiens fica clara e indelével.

Feliz de quem sabe o que é esse amor.



por Ôbèron * 12:14 da tarde


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[segunda-feira, outubro 16, 2006]

Pequenos Garfields

Deixa eu contar que mais uma vez sou vovó. Sim, minha filha felina Raiona deu cria e agora tenho cinco futuros Garfields em casa, são todos machos e acabaram de abrir os olhinhos. Nunca vi uma gata mais meiga e confiante que a Rai. Ela deixa as pessoas se aproximarem e pegarem seus filhotes. Não estranha nada, não se sente ameaçada. E ela está tão linda... Uma mãe exemplar!
Me faz lembrar de todos os outros gatinhos que vi nascer, de quando a Raiona veio pra casa, toda desnutrida, feiosa e peidorreira. Hoje está tão linda que três dos cinco filhotes já estão prometidos, e o pessoal não acredita que ela é vira-latas. É o que eu sempre digo: não existe gato feio, existe gato mal tratado. É da natureza felina ser exuberantemente lindo e chamoso. Olha só:





por Lia Drumond * 10:21 da manhã


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[segunda-feira, outubro 09, 2006]

Amor Felino


Tinha o Capitão e o Faísca. Um dia o Capitão foi brutalmente assassinado por um humano estúpido e o Faísca, ainda filhotão, ficou sozinho e sentia muito sua falta. Certo dia eu fui até a avicultura comprar ração e vi uma bola branca de pêlos, branca como o Capitão. Não pensei duas vezes, nem quis saber o sexo, levei pra casa...

Quando cheguei em casa, descobri que era uma menina. Era todinha branca, olhos azuis e o rabo em formato de raio. Dei o nome de Chu, na época eu era muito fã de Pokemon e, principalmente, do Pikachu. Ela era muito arisca e pulava como uma coelhinha pela casa enquanto fugia do Faísca. Ele, todo curioso e brincalhão, queria se aproximar e fazer amizade, talvez por que ela se parecesse demais com o Capitão, talvez por ser fêmea.

O começo dos dois foi difícil. Ela era difïcil. Brava e altiva. Depois de alguns meses estavam num love só. E viveram esse amor por alguns anos, até que o Faísca morreu envenenado por algum vizinho maldito. Chu nunca mais deixou nenhum outro gato se aproximar e era uma leoa. Cuidava de sua cria que, apesar de ser toda branca como a mãe, eu achava que o pai era o falecido. E quando a Chu morreu, o filhote que eu fiquei, a Derri, era branca como a mãe, tinha um olho azul e o outro era cor de laranja, como os do Faísca. Era a mistura perfeita do amor felino.




por Lia Drumond * 11:54 da manhã


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